Crônica I
Capítulo 1: Prenúncios de Guerra - A Batalha por Giran
Graças aos esforços do Cardeal Seresin, as sementes de confiança parecem ter finalmente brotado — pelo menos por algum tempo. O sentimento angustiante de uma crise se aproximando era compartilhado por todas as raças. As chamas infernais de guerra que consomem a toda a terra se acenderam em um lugar que ninguém esperava — nem nas regiões fronteiriças nem nas frias regiões do norte onde os monstros grassam, mas bem no meio do reino dos humanos.
A História é a mais severa professora de lições amargas que se repetem freqüentemente. Humanos parecem precisar de inimigos tal como precisam de ar para respirar. Se eles não encontram um adversário, começam a agitar aqueles à sua volta. Desde que eu ouvi do desastre no Castelo de Giran, as palavras do meu único professor me perseguem com seu perverso senso de sabedoria: Uma vez que humanos são feitos com o refugo dos deuses, eles são naturalmente sujos...
Depois que o embaixador Élfico passou pelos esplêndidos portões do castelo de Aden, Duque Lewin Waldner, que havia mantido controle de Gludio, foi expulso do território. O novo lorde não era nada mais que um aventureiro de raízes desconhecidas. Em Dion, Duque Ashton foi forçado a abdicar de seu trono para os rebeldes, fugindo para Aden. Bloqueados pelos mercenários Ol Mahum, os soldados do Rei Amadeo não conseguiram ir defender o Duque. As regras da batalha são cruéis — um líder rebelde que capture o castelo se torna o legítimo governante de todo o território. O rei só pode confirmar o resultado. Humanos fariam bem em ficar atentos — mesmo rebeliões nas fronteiras distantes dos territórios podem fazem fazer o reino entrar em colapso rapidamente. O destino já estava caminhando em direção ao caos — uma importante batalha estava ocorrendo na parte mais rica do reino, marcando um ponto de virada crucial nos eventos que se desenrolavam.
Muitas questões suspeitas fazem parte da batalha pelo Castelo de Giran. Com lordes vizinhos substituídos tão abruptamente, como poderia Barão Carmon Esthus desnecessariamente aplicar suas forças em uma expedição para conquistar Antharas? Onde foram parar aqueles que sobreviveram ao ataque subseqüente? Onde estava o próprio Barão e por que ele confiou seu castelo a Lionna Blackbird, cuja importância é ainda desconhecida?
Por que aqueles no campo de batalha alegremente se confortam com o fato de que as coisas sempre foram assim? As respostas são tão aparentes para Sieghardt, um mercenário que viajou de Elmore para lutar na guerra, como são também para a jovem princesa que se esforça para defender o castelo a pedido do Barão. Para ambos e para muitos como eles, as razões são os Prenúncios da Guerra.
- Aluno de Hardin e Escritor de Dasparion, Hindemith, Ordem do Império, 1640
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